Conheci o (Nome do Amigo) na prisão. Éramos companheiros de cela, aprendemos a lutar para sobreviver. Aprendi várias coisas com ele e lhe sou muito grato pois são coisas que utilizo na minha vida até hoje. Nos intervalos de trabalho voluntário que fizemos para diminuir nossa sentença ele me ensinou latim, lógica e aritimética, história romana, música, fotografia, culinária, técnicas marciais e artes. Hoje devo grande parte de minha erudição a este nobre malandro. Meu único arrependimento dos tempos de carceragem é por não tê-lo ajudado nos momentos (não raros) de coação sexual. Os outros presos se aproveitavam de sua fragilidade, discrição, inocência e aparencia "meiga" para forçá-lo a fazer coisas que outrora fazia apenas por opção e prazer. Lá ele usava o codinome "Carla". Mas enfim, são águas passadas...Fico feliz de ver que você superou toda aquela violência e de que não desistiu da vida.
Grande abraço!!!
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