segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Cinco países onde o Google não existe



A liderança de Google a nível global no campo das buscas é avassalador. Nos Estados Unidos dispõe de uma quota de mercado de 60% e não faz outra coisa que aumentar. Na Europa a percentagem é ainda maior, de 80%, e em casos extremos como o da Alemanha, 99%, a concorrência simplesmente não existe mais.

Os números do buscador no Brasil também não são modestos, o Google alcança 89% das buscas. Seu domínio é dominante em todo mundo. Todo? Bem, não exatamente. Ainda existem 5 países onde irredutíveis internautas resistem a utilizar a ferramenta de busca mais popular do planeta. 5 locais onde o Google, por muito que possa causar estranheza, não "está com nada"


É bem possível que você nunca tenha ouvido falar do Yandex, mas na Rússia é um fenômeno. Dotado de um desenho minimalista que supera em simplicidade inclusive ao do próprio Google, este buscador monopoliza 46% das buscas efetuadas por lá.

O Seznam é outro nome desconhecido por aqui, mas na República Checa é "o cara". De acordo com o ranking do Alexa, estamos ante a 195ª página mais visitada da Internet. Ou seja, o site não é "fraco" não.

Baidu é outro exemplo de um portal que deve sua existência ao sucesso colhido num único país. E que país! Baidu é a página mais visitada da China, onde conta com 60% das buscas. Notem que apesar de ser utilizado somente por chineses, este é o 11ª site mais visitado do mundo e no próximo ano possivelmente será o primeiro.


A primeira impressão que se tem ao entrar no Naver é que estamos ante um portal com um desenho totalmente defasado, até o nome é estranho. Parece bastante com aqueles primeiros sites da Internet versão 1.0. Mas isso não parece ser problema para que os habitantes da Coréia do Sul usem o site de forma massiva. 60% das buscas geradas naquele país são do Naver.

O último exemplo é o do Japão. Ali o buscador por antonomásia é o Yahoo Japão, a versão nipônica do portal estadunidense, que dispõe de mais de 50% do mercado.


O Google ocupa um papel secundário nas preferências dos internautas destes 5 países. E talvez o mais importante de tudo é que, mantendo-se as tendências dos últimos meses, nada indica que as coisas vão mudar a curto prazo nesses locais a favor do Google. Pode resultar surpreendente a nosso padrão, mas é real e sadio a boa concorrência já que a unanimidade não é boa conselheira.

Vi isso no Info Phoenix

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